REFLEXO DA ALMA
Assista ao vídeo aqui:
Já li e dizem muito por aí que a casa é um bom reflexo da nossa alma. Quanto mais espaço, mais armários, mais móveis, mais coisas guardamos. Qualquer semelhança com o que fazemos dos sentimentos, não é mera coincidência.
Minha alma tem no momento, 60 metros quadrados. Um pouco mal distribuídos. Quarto grande. Sala enorme. Cozinha, um quadrado relativamente pequeno. O quarto é quatro vezes maior. E o banheiro ainda abriga a área de serviço.
Ao eliminar roupas que não usava/usaria mais, o guarda-roupa de 8 portas e 6 gavetas, de repente, passou a ocupar espaço demais. Até o dia em que foi desmontado. Adeus mofo, bolor, e colecionador de pequeninas teias e aranhas. As roupas que restaram são suficientes para o dia a dia e cabem num espaço menor. Que também dispensa portas e gavetas. Agora ficam visíveis. E não há barreiras entre nós enquanto me arrumo pra sair e trabalhar.
O que você tem de roupa sensual? Sexy?
Nada. Eu só tenho roupa básica. Confortável.
Um vestidinho curto?
Eu ando de moto…
Um pijama sexy?
Eu durmo sozinha… E a estampa “I” seguido de coração rosa e sapato de salto do tipo agulha, no baby doll, é uma gozação da minha mãe, porque ela sabe que eu ‘male-mal’ uso saltos.
A pintura tá indo. Devagar e sempre. A gente faz quando pode. Como pode. Três mãos de tinta em cada parede. Não é fácil esconder verde com branco. Uma hora termina.
Tira daqui, empilha pra lá. Tira de lá, volta pra cá. Muda uma coisa aqui outra ali. De lugar. O que tem mesmo dentro dessas caixas? Não vou mais usar isso, nem isso. Doar. Jogar fora. Mas aqui não vai mais ficar.
Paredes brancas. Como a minha aura. Há tempos, me disseram que a minha é branca. Cor rara. Apenas para pessoas de bom coração. Quem discorda, é porque não me conhece (u) de verdade. Não chegou nem perto.
A culpa é minha?
Ah, agora sou eu quem discorda… Pois tem quem nunca me viu na vida e já soube mais sobre mim do que eu teria dito.
A casa é um reflexo da nossa alma? É, tenho de concordar. Minha sala está uma enorme bagunça. Ela começa a ficar mais clara, mais espaçosa. Apesar das poucas coisas em seu devido lugar. Falta pintar uma parede e meia. Falta tirar tudo o que foi empilhado em cima do tapete. Falta tirar os filmes e enfeites das prateleiras. Falta colocar essa porção de coisas no lugar. Não tenho pressa. Tenho tempo. O meu tempo.
Todos sabem que não recebo visitas enquanto a casa está bagunçada. Nem adianta se convidar…
E o mesmo vai na alma. Limpar, colorir, repaginar, formatar, editar, revisar. Tirar a poeira, retocar os cantos, olhar para o que guardei e escondi nas caixas e gavetas. Me desfazer dos móveis em excesso. Optar por ser minimalista. Viver com menos. E viver bem… Melhor.
Enquanto a faxina não termina, me faz companhia, o avental preto sujo de tinta… Ficando cheio de estrelas...
💖
Você
tem o hábito de guardar coisas?
Você tem o hábito de juntar objetos inúteis no momento, acreditando que um dia - não se sabe quando - poderá precisar deles?
Você tem o hábito de juntar dinheiro só para não gastá-lo, pois no futuro poderá fazer falta?
Você tem o hábito de guardar roupas, sapatos, móveis, utensílios domésticos e outros tipos de equipamentos, que já não usa há um bom tempo?
E dentro de você?
Você tem o hábito de guardar mágoas, ressentimentos, raivas e medos?
Não faça isso. É anti - prosperidade.
É preciso criar um espaço, um vazio, para que as coisas novas cheguem a sua vida.
É preciso eliminar o que é inútil em você e na sua
vida para que a prosperidade venha.
É a força desse vazio que absorverá e atrairá tudo o que você almeja. Enquanto você estiver material ou emocionalmente carregado de coisas velhas e inúteis, não haverá espaço aberto para novas oportunidades.
Os bens precisam
circular.
Limpe as gavetas, os guarda-roupas, o quartinho do fundo, a
garagem. Dê o que você não usa mais. Venda, troque, movimente e
não acumule. Dê espaço para o novo.
A atitude de guardar um monte de coisas inúteis amarra sua vida. Não são os objetos guardados que emperram sua vida, mas a atitude psicológica de guardar.
Quando se guarda, considera-se a possibi- lidade de falta,
de carência. É acreditar que amanhã poderá faltar, de carência.
É acreditar que amanhã poderá faltar, e você não terá meios de
prover suas necessidades.
Com essa postura, você está enviando duas mensagens para a vida:
- a primeira, de que você não confia no
amanha;
- a segunda, de que você acredita que o novo e o melhor não
são para você, já que se contenta em guardar coisas velhas e
inúteis.
O princípio de não acreditar que o melhor é para você pode se manifestar, por exemplo, na consertação de um velho e inútil
liquidificador.
Esse princípio, expresso num objeto, denota um comportamento que pode também estar presente em outras áreas vida, gerando entraves ao sucesso e à prosperidade.
O simples fato de dar para alguém o velho liquidificador, colocando o objeto em circulação, cria um vácuo para que algo melhor ocupe espaço deixado.
Psicologicamente, também.
Você passa a acreditar
que o novo compensará o objeto doado.
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