quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Deuses Indianos

DEUSES INDIANOS 



Significado e Simbolismo





A maioria das pessoas reconhece que estas belas imagens são indianas, pois demonstram o esplendor da cultura do hinduísmo: cores vivas, jóias extravagantes, enfeites exagerados e presença de alguma flor ou fruto em personagens antropomorfos misturadas com animais coloridos de encher os olhos.




Mas quando vemos tudo isso em uma imagem só, não é a toa, cada detalhe tem um significado profundo,simbolismos que tem o objetivo de transformar nossa consciência. 

Na série a seguir, iremos explicar via infográfico, alguns desses belíssimos deuses reverenciados na Índia.


BRAHMA

O Deus da Criação – Brahma, o primeiro Deus da Trimurti, trindade dos Deuses do hinduísmo (Brahma, Vishnu e Shiva). Representação da força da criação do universo.

Como terceiro membro da trimúrti hindu, Brahma representa o equilíbrio, enquanto Vishnu e Shiva representam as forças opostas da conservação e da destruição, respectivamente.

Simboliza a mente universal e por possuir atributos humanos (mente e intelecto), ele não é muito popular entre os indianos porém é mais reverenciado ao redor do mundo.

Veja no infográfico cada detalhe do simbolismo desta alegre figura acima…


KRISHNA


O Deus do amor. Krishna é um dos principais nomes de Deus e significa “o todo atraente”. Nos Vedas encontramos muitos e muitos nomes para Deus, pois para cada qualidade, podemos ter um nome. Como Deus tem qualidades ilimitadas, tecnicamente Ele tem ilimitados nomes. Porém, o nome Krishna tem uma conotação muito especial, pois refere-se ao aspecto mais atraente, íntimo e completo de Deus.

Krishna é a Suprema Personalidade de Deus, a Verdade Absoluta, a fonte de tudo e a causa de todas as causas. Nas escrituras, especialmente o Srimad Bhagavatam, existem explicações detalhadas de Sua morada, Sua aparência, Seus passatempos, Suas expansões, Suas energias, etc. Ele é dotado de seis opulências, todas ao grau infinito:beleza, força, sabedoria, riqueza, fama e renúncia. Ele sabe tudo que aconteceu, tudo que está acontecendo e tudo que vai acontecer. Ele é infinitamente misericordioso. Ele é o beneficiário de todos os sacrifícios e austeridades, o Senhor Supremo de todos os planetas e semideuses e o benfeitor e bem-querente de todas as entidades vivas.

Para conhecer em maior detalhe sobre Sua última vinda a Terra, cerca de 5.200 anos atrás, leia o livro “Krisna, A Suprema Personalidade de Deus”.

Para conhecer Seus principais ensinamentos, leia o Bhagavad-gita.

Veja no infográfico cada detalhe do simbolismo desta toda atraente figura…


VISHNU


O Deus protetor – Vishnu, uma das três deidades supremas do hinduísmo, o Deus supremo do Vaishnavismo. Suas qualidades são incontáveis, porém as 6 principais são:
Jnana (Omnisciência); é consciente de todos os seres;
Aishvarya (Soberania), é autoridade suprema;
Shakti (Energia), é capaz de fazer possível o impossível;
Bala (Força), é capaz de suportar qualquer coisa apesar de fadiga ou cansaço;
Virya (Vigor), é capaz de manter a imaterialidade;
Tejas (Esplendor), é autosuficiente.
As quatro mãos:

As quatro mãos de Vishnu simbolizam além das quatro direções do espaço, os quatro estagios da vida (quatro ashrams):

1) A busca do conhecimento (Brahamacharya)
2) Vida familiar (Grihastha)
3) Retiro na floresta (Vana-Prastha)
4) Renunciação (Sannyasa)

Também, representam as atividades primordiais que uma entidade desfrutando existência mundana deve se empenhar em alcançar (Purusharthas):

a) Deveres e virtudes (Dharma)
b) Bens materiais, riqueza e sucesso (Artha)
c) Prazer, sexualidade e curtição (Kama)
d) Libertação (Moksha)

Veja o infográfico com cada detalhe do simbolismo desta alegre figura…



SHIVA NATARAJA



Nataraja, “O rei da Dança”, é uma representação do Shiva como o dançarino cósmico, quem apresenta sua dança divina para destruir o que for necessário no universo e assim poder fazer a preparação para o Deus Brahma começar o processo de criação.

No centro de um arco de chamas de fogo, Shiva dança a dança da bem aventurança, dança durante a qual o universo foi criado. Ele dança sobre uma anão que é um demônio (Apasmara), quem além de representar a superação da escuridão, também simboliza a passagem do divino ao material. O rosto neutro de Shiva dá a impressão de equilíbrio, enquanto uma cobra se enrola no pescoço, representando Shakti e o caráter atemporal desta energia, também as vezes conhecida como Kundalini.

Esta estatua é um dos mais populares enfeites numa sala de Yoga, sem dúvida é muito vistosa e harmoniosa à vista. Veja no infográfico mais outros simbolismos que ajudam a entender o significado da beleza que nesta estatua fica sempre implícita.



GANESHA



GANESHA é o Deus do sucesso ou o Deus removedor de obstáculos – É um dos deuses mais comuns no hinduísmo, é uma deidade de fama popular na cultura hinduísta e atualmente tem grande influência das massas.

Filho dos Deuses Shiva e Parvati, de figura antropomorfa-elefantosa é também adorado como o Deus da educação, conhecimento, sabedoria e riqueza. É um das 5 principais deidades hinduístas (Brahma, Vishnu, Shiva e Durga os outros quatro)

A cabeça de elefante simboliza Atman ou alma, que é a suprema realidade da existência humana e o corpo de humano representa Maya ou a existência terráquea dos humanos. E a razão pela qual ele está com um colmilho faltando é porque ele quebrou ao escrever o livro sagrado Mahabharata.

Veja o infográfico com cada detalhe do simbolismo desta alegre figura…



SARASWATI


Deusa da sabedoria, das artes e da música. Esposa, de Brahma, o criador do mundo, ela faz parte da Trimurti – trindade das Deusas do hinduísmo (Saraswati, Lakshmi e Shakti).

É a protetora dos artesãos, pintores, músicos, atores, escritores e artistas em geral. Ela também protege aqueles que buscam conhecimento, os estudantes, os professores, e tudo relacionado à eloquência, sendo representada como uma mulher muito bela, de pele branca como o leite, e tocando sitar (um instrumento musical). Seus símbolos são um cisne e um lótus branco.

Na mitologia hindu, o cisne é a ave sagrada à qual se for oferecida uma mistura de leite e água, é capaz de beber só o leite, distinguindo a essência do superficial e o eterno do evanescente. Representa a qualidade de discriminação entre o bom e o mau.

A esta deusa era consagrado o chamado dia de Savitu-Vrta, normalmente comemorado no dia 16 de maio.

Veja no infográfico cada detalhe do simbolismo desta alegre figura…



LAKSHMI



A Deusa da prosperidade – Lakshmi, representação da prosperidade e riqueza (material e espiritual), da beleza e do amor. É a esposa e energia ativa de Vishnu.

É uma das deusas mães, sendo assim, chamada de “mata” – mãe: “Mata Lakshmi.” Também é chamada de “Shri” – a energia feminina do Ser Supremo. É a deusa que, através da sua representação, convoca à prosperidade, riqueza, pureza, generosidade e incorporação da beleza, graça e charme.

A importância de Lakshmi no lar tradicional hinduísta, faz dela uma deidade doméstica, pois é reverenciada a cada sexta-feira no altar na casa dos indianos hinduístas que se dedicam aos negócios (vivi isso como experiência própria na minha viagem pra India).

Um dos principais ensinamentos desta poderosa mulher é que com esforço constante governado com sabedoria e pureza e de acordo com o dharma próprio, a prosperidade espiritual e material são facilmente atingidas. 

Veja no infográfico cada detalhe do simbolismo desta alegre figura…


HANUMAN


O Deus super poderoso – Lord Hanuman, simbolicamente representa devoção pura, a ausência total de ego ou “eu inferior.” Representa a natureza neanderthal do ser humano, mesma que quando refinada e transformada, pode se estabilizar em Deus.

Hanuman simboliza a mente humana, que pula igual macaco para um lado e para o outro, desejando as coisas e comprometendo-se com inumeráveis atividades que distraem a paz interna. A mente, igual Hanuman, pode viajar a onde desejar na velocidade do pensamento. Pode também se expandir ou se contrair.

Enquanto ela permanecer apegada as paixões animais e os sentidos, permanecerá instável, causando distúrbios. Mas uma vez que se entregue à paz interna, e se dedica a ela disciplinadamente, pode chegar a manifestar poderes benéficos inimagináveis, igual Hanuman.

Veja o infográfico com cada detalhe do simbolismo desta alegre figura…



DURGA



A  Deusa inacessível ou invencível.  Foi criada como uma deusa guerreira para combater os demônios.

A palavra “Durga” em sânscrito, significa – barreira que não pode ser derrubada – ou também – aquela que elimina sofrimentos –

Protege aos seus devotos dos demônios do mundo e remove os mistérios.

Durga também é conhecida com a Deusa dos três olhos. O olho esquerdo representa o desejo (lua), o olho direito representa a ação (sol), e o terceiro olho (ponto vermelho no meio da testa) representa a sabedoria (fogo).

Veja no infográfico cada detalhe do simbolismo desta toda atraente figura…


RAMA



Rama, avatar de Vishnu e marido de Sita é um símbolo de sacrifício, um modelo de fraternidade, um administrador ideal, e um guerreiro incomparável. A essência da Rama é, portanto, a essência da excelência em cada exercício.

Rama é o exemplo supremo de como as pessoas devem se comportar no mundo, como um país deve ser governado, como a integridade e moralidade dos seres humanos devem ser protegidos. Ações elevados, qualidades ideais e pensamentos sagrados são fundamentos básicos de caráter. Rama é a própria personificação destes três atributos.

O Princípio de Rama é uma combinação do divino no humano e do humano no Divino. A inspiradora história de Rama apresenta o código de ética tripla relativa ao indivíduo, à família e à sociedade. Se a sociedade está progredindo bem, a família também estará feliz, harmoniosa e unida. Para a unidade na família, os indivíduos que a compõem devem ter um espírito de sacrifício.

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A verdade silenciosa



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Conceitos quanticos

CONCEITOS QUANTICOS




Segundo o princípio da incerteza, as descrições do ser como onda e como partícula se excluem mutuamente. Embora ambas sejam necessárias à compreensão integral do que o ser é, somente uma está disponível num determinado momento do tempo. Consegue-se medir ou a exata posição de algo (como um elétron) quando ele se manifesta como partícula, ou seu momentum (sua velocidade) quando ele se expressa como onda, mas nunca se consegue uma medida exata de ambos a um só tempo.
A realidade fundamental em si é essencialmente indeterminada, que não há um “algo” nítido e fixo subjacente a nossa existência diária que possa ser conhecido. Tudo da realidade é e continua sendo uma questão de probabilidades. Um elétron pode ser uma partícula, pode ser uma onda, pode estar nesta órbita, pode estar naquela — de fato, tudo pode acontecer.
O relacionamento íntimo, o relacionamento que entra no ser, que influencia e até define sua existência a partir de dentro, é o sine qua non do ser quântico. Do ponto de vista mecânico-quântico, eu sou meus relacionamentos — meus relacionamentos com os subseres dentro de meu próprio ser e meus relacionamentos com os outros, meu relacionamento vivo com meu próprio passado através da memória quântica e com meu futuro através de minhas possibilidades. Sem relacionamentos, não sou nada.
A compreensão profunda do processo de vir a ser e a continuidade de pessoas por esse processo possibilitadas pela memória quântica são visões das mais profundas e abrangentes que a física quântica nos oferece a fim de enxergarmos nossa maneira de ser no mundo. Ela toca o cerne tanto de nosso sentido de nós mesmos enquanto pessoas dentro do tempo como de nossa compreensão de nossos relacionamentos com nós mesmos e com os outros — tanto no tempo quanto além do tempo. Ela nos coloca no mundo, não só aqui e agora, mas para sempre.
Como os elétrons, cada um de nós é uma fonte pontual no tempo e no espaço (nosso aspecto partícula) e ao mesmo tempo um padrão complexo tecido a partir de nosso entrelaçamento com os outros (nosso aspecto onda). Também somos padrões de energia ativa, padrões surgindo de dentro de nós mesmos (nosso código genético, nossa estrutura corporal, nossos sentidos e toda nossa experiência) e de além de nós mesmos (a estrutura e experiência dos outros, muitos dos quais viveram antes de nós e outros que viverão depois). Para cada um de nós não há maneira clara de afirmar onde começa e onde termina esse padrão. “Em meu começo está meu fim”, mas também “em meu fim está meu começo”
Nossa natureza quântica, há uma sujeição natural a meu destino e ao destino do mundo que ajudo a criar através de minhas livres decisões, e um critério objetivo para decidir se determinada escolha foi boa ou má. Se foi uma escolha má, conduzirá finalmente a um mundo inviável, um mundo que não consegue manter uma coerência ordenada. Seus valores e significados desmoronam, e o equivalente moral do caos físico se instala. Talvez eu possa dizer algo como “Está tudo caindo aos pedaços”.
A física quântica, aliada a um modelo mecânico-quântico da consciência, nos proporciona uma perspectiva inteiramente diversa. Uma perspectiva que nos permite ver a nós mesmos e a nossos propósitos como parte integrante do Universo e possibilita que compreendamos o significado da existência humana — compreender por que nós, seres humanos conscientes, estamos no universo material. Se esta perspectiva total pudesse ser plenamente alcançada, ela não substituiria toda a vasta gama de imagens poéticas e mitológicas, as dimensões espirituais e morais da religião, mas forneceria a base física para um quadro coerente do mundo — e onde nos incluímos.
(Extrato do Livro o Ser Quântico – Danah Zohar)
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As meias verdade e as Ocultas

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  PAI CREADOR E MÃE DIVINA IS-IS  Assista ao video aqui: Este é o momento de conscientização e união... É a hora de despertarem para o fato,...