sexta-feira, 27 de julho de 2018

Involução Humana

Estaremos dispostos e abertos 

a entrar nos lugares internos que nos 

causam dor?






Muitas pessoas não sabem que a humanidade está indo para trás em aspectos vitais e fundamentais. A fome, a guerra, a exploração, a miséria, a desigualdade, as doenças que sofrem a maioria dos seres humanos em todo o mundo é uma prova de que não avançamos.

De que serve todo o progresso tecnológico se houver mais e mais pessoas a sofrer? Podemos acrescentar a isso que há recursos suficientes para resolver 90% das causas do sofrimento no mundo, mas nada é feito; E se considerarmos também a horrível negligência ecológica e os maus tratos que fazemos aos animais e ao nosso planeta, podemos concluir que a evolução brilha pela sua ausência.

O ser humano nasce com características semelhantes a outros animais, mas, graças à sua consciência de si mesmo, do seu ambiente e da sua existência, ele tem a possibilidade de se superar e ir além dos animais, ou cair na profunda miséria dos interesses dominantes que o levam a escravizar os outros, colocando-se assim, abaixo de qualquer inseto ou animal. Neste sentido, somos muito menos do que qualquer animal.

É muito difícil reconhecer que, embora para alguns seres humanos ao longo da história a evolução da sua consciência tenha sido possível, para a maioria das pessoas não foi possível. Neste sentido, estamos a testemunhar um fenómeno realmente conflituoso e doloroso: a involução das espécies humanas.


Das pessoas que estão realmente a evoluir, conscientes do desastre que nos está aproximando do ponto em que nos vamos extinguir como um suicídio global, existem diferentes posições perante este fato. Alguns estão fazendo algo para parar este desastre. Outros apenas observam o epílogo de uma civilização enquanto meditam. E outros estão se salvando, a criar modelos de vida, sobrevivência, educação, família e espiritual, que os mantêm afastados das tendências suicidas da humanidade.
A involução levou-nos a matar por matar, sem sequer ter a necessidade de comer a presa que matamos. Isto levou a matarmo-nos a nós mesmos. 1 milhão de pessoas suicidam-se por ano. 1 a cada 20 segundos. A involução levou-nos à autodestruição. Mas há muitas pessoas no mundo que estão trabalhando para parar com esta tendência materialista, suicida e destrutiva.
Pretendemoslançar luz sobre as pessoas deste momento histórico, nos quais vivemos como contemporâneos de uma época em que, embora pareça estranho, é difícil ver e sentir com o coração o que estamos fazendo.  A MAIORIA NÃO PERCEBE QUE ESTÁ NUM PRECIPÍCIO.
Se me permitir, eu quero expressar algo como uma sugestão: Abra o seu coração, incentive-se a sentir a sua própria dor, mergulhe na sua angústia e atreva-se a considerar o sofrimento dos outros.
Quando nos abrimos para sentir a angústia existencial, enfrentar este sentimento de dor e sofrimento pelo que temos que experienciar é quando começamos a fortalecer-nos.  Evitar o sentimento de angústia cria um mecanismo de fuga e uma atitude covarde porque não queremos encarar, o que nos faz sofrer. É tão doloroso, profundo e incontrolável aquele sentimento, que fazemos o impossível para controlá-lo ou, pelo menos, evitá-lo.
Tudo o que negamos e não queremos enfrentar é o que nos controla. Se enfrentamos o que nos domina e nos atrevemos a entrar e sentir, enfrentaremos um fato transformador, porque podemos colocar-nos acima da angústia, podemos fazer algo com ela em nós mesmos e podemos unir-nos em ações de libertação do sofrimento humano
A consciência dá-nos a possibilidade de estarmos atentos aos nossos estados internos, sejam eles quais forem, e por mais fortes que sejam, podem ser observados criando uma (des)identificação, distanciando-nos e não permitindo que eles sejam assumidos.
A evolução é um aumento da complexidade orientada para a complexidade de tudo aquilo que nos vem ou nos acontece. A complexidade da consciência cria recursos poderosos para enfrentar a vida e a existência.
CEGUEIRA ECONÔMICA
GANÂNCIA


O vício por capital, precisa de tratamento

A grande maioria das pessoas, e sobretudo os mais ricos, não consegue enxergar a economia sem ganância, para além das expectativas elementares, no longo prazo, considerando múltiplos aspectos e seus efeitos.

Se eles conseguissem fazer isso, perceberiam que o sistema capitalista atual está colapsando.
Sem demanda agregada, não há como prosperar. Além disso, sem meio ambiente e sem alguns recursos, não haverá no futuro sequer como existir uma economia.
Os gananciosos não são capazes de perceber que apenas uma adequada distribuição de riqueza e renda poderá manter suas empresas vendendo e, portanto, lucrando.
Não se trata de tornar todos pobres, mas de permitir que a riqueza continue se multiplicando, o que apenas acontece dentro de um ecossistema de negócios equilibrado, onde uma grande quantidade de pessoas consegue produzir e consumir em patamares não abissalmente distantes.
Os gananciosos, em sua maioria, não percebem que o aumento desenfreado de produção destrói o meio ambiente, acaba com os recursos naturais muito rapidamente e pode levar a desastres ambientais.

TRANSTORNO MENTAL


Justifica-se, portanto, que no âmbito da psicologia,  a ganância seja um transtorno mental cujas causas parecem ser de origem biológica e social.
No desespero por mais capital, esquece-se de olhar o longo prazo e o contexto completo. Quando as coisas começam a dar errado, tenta-se escondê-las, o que faz os problemas se agravarem ainda mais, apenas vindo à tona quando o colapso é inevitável ou já aconteceu.
Não se trata de demonizar a ambição, que estimula o crescimento e a inovação. Fala-se aqui da ambição (desejo) exagerada, que se torna um transtorno, que individualiza demais o homem.
Isto o faz pensar apenas em ter liberdade para ganhar dinheiro, preferencialmente em curto prazo, sem perceber o quanto o sucesso econômico, e a sua própria qualidade de vida, dependem do coletivo.
Apenas com mais pessoas bem educadas e com capacidade de consumo e produção, será possível reduzir a violência, aumentar a produtividade, a produção a partir de novos negócios, a demanda e a produção dos negócios já existentes, atraindo mais investimentos, gerando novos empregos, aumentando novamente a demanda e assim por diante.
Deste modo, resolver os problemas socioeconômicos atuais não depende apenas do Estado oferecer uma boa educação na escola a todos. Esse é apenas um dos passos.
A educação de qualidade vem também de fora da escola, de modo que todos precisam ter boas relações, qualidade de vida, capacidade de consumir e outros elementos que possibilitam o desenvolvimento humano.
Levar a produção para um nível sustentável, reduzir desigualdades, são bandeiras progressistas muitas vezes mal defendidas e mal explicadas pelos próprios progressistas.
É o que leva os conservadores a acusá-las de moralistas, populistas e vazias.

A ganância é, como dito, um comportamento vinculado ao individualismo. Não adianta mostrar a um ganancioso que ele prejudica milhões de pessoas. Em regra, isso não alterará o seu comportamento.
Ele o modificará, talvez, se perceber que está agindo de forma autodestrutiva, em seu próprio malefício. Deve-se ajudar o viciado a compreender que o seu vício piora a sua própria vida.

VICIADOS POR CAPITAL
A ganância é entendida na Psicologia como um vício por capital, um transtorno que precisa ser tratado. O ganancioso, como todo doente, dificilmente admitirá que ele é doente e encontrará justificativas para suas atitudes.
A ganância é, na verdade, um transtorno muito mais difundido na sociedade do que se imagina e é interessante como ainda se fala pouco sobre ela. Isso talvez aconteça porque a grande maioria das pessoas sofra dela e não queira enfrentar o assunto.
O que muda de um indivíduo para o outro é o grau da doença e a forma de manifestação. Às vezes, a ganância não é apenas por capital, mas por atenção, por conquistar sexualmente mais pessoas etc. É um desejo desenfreado de ter mais do que os outros.
O ganancioso não é, portanto, uma pessoa má por natureza. É possível que existam fatores biológicos e até espirituais na propensão à ganância, mas ela se manifesta especialmente na relação social.
Alguém inserido dentro do mercado financeiro, vivendo aquele sistema corrompido todos os dias, tende muito mais à ganância do que indivíduos inseridos em ambientes menos ligados ao capital.

TRATAMENTO E CURA
O ganancioso não deve ser tratado pelo progressista como inimigo, mas como um irmão social que necessita de tratamento contra o seu vício.
É fundamental uma atitude agregadora para que se possa convencê-los, embora um ganancioso que é um conservador radical e odeia os progressistas dificilmente será convencido por algum deles de que está doente.
A tarefa do progressista é, portanto, primeiramente, mudar a ele mesmo, pois inúmeros não agem da forma que pregam.
Cumprido esse primeiro passo, cabe, então, abrir os olhos dos seus irmãos conservadores para os males que eles estão fazendo, sobretudo a si próprios.

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O Novo Ciclo começou !


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Alberto José Varela
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